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HC vai fazer campanha de prevenção ao câncer de pele

Para alertar a população sobre o câncer de pele, o Serviço de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), Universidade de São Paulo (USP) em parceria com a Sociedade Brasileira de Dermatologia realiza, no dia 7 de novembro, sábado, das 8h às 14h, a 22ª Campanha de Prevenção ao Câncer da Pele.

A equipe de dermatologistas do Hospital das Clínicas e voluntários prestará orientação, atendimento e encaminhamento para tratamento dos casos diagnosticados do câncer da pele no ambulatório do Hospital. A campanha é coordenada pela professora Cacilda da Silva Souza, da Divisão de Dermatologia da Faculdade de Medicina.

Para os brasileiros, pele bronzeada é um sinônimo de beleza. No entanto, especialistas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) advertem: a exposição ao sol de forma inadequada pode trazer prejuízos à pele, além de ser responsável pelo câncer de maior incidência no Brasil – o da pele. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estimou mais 180.000 novos casos da doença em 2014.

Mais de seis mil pessoas já foram atendidas ao longo dos 20 anos nas campanhas de prevenção ao câncer da pele realizado no HC, sendo o diagnóstico constatado em aproximadamente 14% dos examinados a cada ano. Embora as mulheres compareçam em maior proporção nas campanhas, os homens têm sido mais atingidos pelo câncer da pele.

Prevenção deve começar na infância – Os especialistas têm enfatizado sobre os cuidados com as crianças, pois, as chances de desenvolvimento da doença são reduzidas se as medidas de prevenção forem adotadas desde a infância. As crianças devem ser protegidas e os jovens orientados quanto aos riscos da exposição solar excessiva, durante as atividades esportivas e de lazer ao ar livre. A proteção pode ser feita com roupas adequadas, óculos, chapéus ou bonés e filtro solar, principalmente no período de 10 às 15 horas, em que há maior intensidade de radiação solar.

O câncer da pele atinge mais comumente indivíduos com mais de 50 anos, no entanto, a sua frequência tem aumentado em indivíduos mais jovens. Há grupos da população mais susceptíveis ao câncer de pele, como indivíduos de pele clara, aqueles que se expuseram excessivamente ao sol, ou que já tiveram um câncer da pele. Esses grupos devem estar mais atentos aos sinais suspeitos do câncer da pele e procurar atendimento periódico do especialista para exame e orientações de prevenção.

De frente com a doença – O câncer de pele é o crescimento anormal e descontrolado de células da pele. Existem três tipos de câncer de pele: o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. O carcinoma basocelular é o mais frequente, e o melanoma, o mais raro e grave, com alto potencial de produzir metástases. Alguns tipos podem levar à morte se não houver diagnóstico e tratamento precoces. A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento do câncer e o envelhecimento da pele.

Noventa por cento dos tumores de pele são curáveis, desde que detectados precocemente. A cirurgia executada por médicos especialistas, ainda, é o método mais adequado para tratamento dos tumores cutâneos nas fases iniciais. A divulgação de informações para população sobre as principais causas e sinais comuns de tumores cutâneos, em conjunto com o acesso da população aos serviços de saúde tem contribuído para a prevenção e detecção precoce da doença.

Sinais de alerta – Crescimento de nódulo, róseo a escuro, que se ulcera e sangra facilmente; mancha que arde, descama e sangra sem causa aparente; “Pinta” ou “sinal” que muda de cor, tamanho, espessura ou contornos; Feridas que sangram e não cicatrizam.

Como proteger a pele da radiação solar – Evite exposição excessiva ao sol no período entre 10 e 16 horas (horário de verão).

A face é local frequente dos tumores da pele, proteja-a sempre. Não se esqueça de proteger os lábios e as orelhas.

Use chapéu, boné, óculos e roupas que protejam a pele.

Use sempre um filtro solar com fator de proteção solar (FPS) igual ou superior a 30, aplicando-o, generosamente, pelo menos 20 minutos antes da exposição ao sol. Reaplique se for permanecer exposto ao sol por mais de 2 a 3 horas.

Procure um especialista se notar na pele: manchas, pintas ou sinais que estão se modificando, as que formam “cascas” na superfície ou sangram com facilidade; feridas que não cicatrizam ou lesões de crescimento rápido ou contínuo.

Fonte: Tribuna Ribeirão

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