Cirurgia Plástica

Blefaroplastia | Cirurgia das Pálpebras

O OBJETIVO desta cirurgia é o de retirar tanto quanto possível o excesso de pele das pálpebras superiores, bem como as assim denominadas “bolsas” de gordura das pálpebras inferiores, a fim de proporcionar uma aparência mais (“repousada”) harmoniosa ao rosto.

Em determinados casos de flacidez acentuada das pálpebras inferiores, na presença ou não de ectrópio (pálpebra virada para fora), pode haver necessidade de realizar cantopexia (cirurgia de fixação das pálpebras).

Portanto, a cirurgia plástica das pálpebras retira apenas os excessos de pele e de gordura, procurando corrigir a flacidez muscular e melhorar o aspecto funcional e estético daquelas. Os conhecidos “pés de galinha”, por se encontrarem fora do limite das pálpebras, não sofrerão modificação.

Lembrar, ainda, que só a cirurgia das pálpebras, isoladamente, não proporciona um rejuvenescimento geral à face; isto demandaria outras condutas associadas à Blefaroplastia.

INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS E POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES

  1. Idade: Não existe uma idade ideal, mas sim, uma oportunidade ideal que é determinada pela necessidade de corrigir o defeito apresentado.
  2. Período de internação: É variável de paciente para paciente, mas em média de 6 horas (com anestesia local). Em caso de ser necessário anestesia geral (o que é raro), este prazo pode alongar-se um pouco mais.
  3. Tipo de anestesia: Pode ser local, ou local com sedação. Anestesia geral: utilizada apenas quando há contraindicação clínica para anestesia local, ou quando a blefaroplastia será feita associada a outras cirurgias.
  4. Tempo de cirurgia: normalmente, em torno de 2 horas, todavia este tempo pode ser maior ou menor, variando em função do(a) paciente e dos detalhes a serem corrigidos em cada caso.
  5. Dor: não é esperada. O mais comum é um desconforto local (sensação de estar usando óculos de natação apertado). Prurido (coceira) no local pode ocorrer até 3 dias. Ocorrendo dor, será abolida com o uso de analgésicos comuns, que seu médico lhe indicará. Não se automedique.
  6. Oclusão ocular: não é necessário que os olhos fiquem ocluídos após a cirurgia, embora alguns médicos assim o prefiram. Todavia, é recomendável o uso de compressas frias (quase gelada), com água filtrada, soro fisiológico ou chá de camomila. Usar continuamente nas primeiras 5 horas após a cirurgia. Depois, fazer compressas com duração de 30 minutos, a cada 2 horas, durante o dia, por 3 dias consecutivos. Este procedimento é para evitar que o edema se acentue. Durante o sono, não é necessária a troca de compressas.
  7. Edema (inchaço) é comum, e varia de paciente para paciente, sendo mais acentuado nos três primeiros dias, especialmente pela manhã, podendo ter dificuldade para abrir os olhos. Do 5º ao 8º dia já evolui para uma aparência mais natural. Em alguns casos, após o 3º mês pode ainda subsistir um edema residual discreto.
  8. Manchas roxas: são comuns numa Blefaroplastia e se devem à infiltração de sangue na pele subjacente, podendo se espalhar também pela conjuntiva ocular. Isto resulta do trauma cirúrgico, não se constituindo em problema, nem sendo considerada uma complicação, mas uma mera intercorrência transitória e, portanto, reversível, não comprometendo a visão e desaparecendo, em média, 20 dias depois. Hematoma simples ou retrobulbar (atrás do globo ocular) pode ocorrer em pacientes com hipertensão descontrolada ou com distúrbios de coagulação podendo evoluir com perda da visão .
  9. Cicatrizes: sendo a pele das pálpebras de espessura muito fina, as cicatrizes tendem a se confundir com os sulcos da pele, o que se dará após o período de maturação que é, em média, de 3 meses.
  10. Mília: são pequenas “bolinhas” brancas, gordurosas, que costumam surgir próximas às cicatrizes. Serão suavemente retiradas, quando de suas visitas ao médico, e sem necessitar de anestesia.
  11. Lacrimejamento: é normal que ocorra nos primeiros dias de pós-operatório.
  12. Visão embaçada: pode ocorrer, e se deve tão somente à pomada aplicada, à noite, nos olhos.
  13. Infecção: em pacientes imunodeprimidos ou diabéticos descompensado.
  14. Necrose (morte) tecidual: pacientes fumantes inveterados.
  15. Quemose: Inchaço temporário da membrana conjuntiva que recobre o olho.
  16. Retração ou afastamento da margem palpebral inferior para baixo ou para fora do globo ocular decorrente de hematoma ou excesso de remoção cutânea.
  17. Alteração temporária ou raramente definitiva para menos ou para mais do grau de refração devido a correção da posição e flacidez palpebral.
  18. Diminuição transitória da lubrificação ocular, podendo ocorrer ceratite (inflamação) ou excepcionalmente úlcera de córnea devido a má oclusão palpebral e lubrificação ocular deficiente.
  19. Resultado final: o resultado definitivo só será efetivamente observado após o 6º mês, quando o(a) paciente será submetido(a) a novos exames e novas fotos para análise comparativa do resultado.

PÓS-OPERATÓRIO

  • Use dois travesseiros para dormir nos primeiros 3 dias.
  • Não traumatize, nem coce os olhos;
  • Evite vento, sol e friagem por 30 dias;
  • Use óculos escuros sempre que se expuser à luz natural;
  • Alimente-se normalmente;
  • Banho está liberado a partir do 2º dia (caso haja fita de na região operada, seque-a cuidadosamente);
  • Permanecer no domicílio até o 4º dia;
  • Óculos, TV e leitura: liberados a partir do 2º dia, se tiver condições, e sem forçar;
  • Retirada dos pontos: entre 4 a 7 dias (marcar horário com seu médico);
  • Trabalho: alguma atividade após o 4o dia, se as condições visuais permitirem;
  • Dirigir: quando as condições visuais permitirem. Nunca antes do 4º dia.
  • Maquiagem leve, e corretivo só após o 4º dia;
  • Lentes de contato: após 15 a 30 dias. Fale com seu médico;
  • Caminhadas esportivas: após 10 dias, usando óculos, boné e evitando sol;
  • Esporte, exceto natação: após 20 dias;
  • Natação: após 30 dias, porém tendo o cuidado de usar óculos do tipo utilizado em jet-sky, para não
    comprimir a área operada;
  • Sol direto na face: após 45 dias, desde que não apresente manchas roxas, usando protetor solar (FPS 30), óculos de sol e boné;
  • Obedeça às prescrições de seu(sua) médico(a);
  • Volte ao consultório para fazer os curativos e as revisões nas datas estipuladas; não se automedique. 20. Consulte estas instruções tantas vezes quantas forem necessárias;
  • O bom resultado final também depende de você.
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